Lá consegui acabar de ver o que perdi ontem à noite. A opinião que ficou de ontem infelizmente mantém-se, os apresentadores foram fracos. Quer-me parecer até que de alguma forma conseguiram estragar a cerimónia. Principalmente James Franco, que se mostrou desinteressado o tempo todo, como se a cerimónia fosse inferior a tudo o que ele representa.
Para pessoas como eu, que viram os Oscars toda a vida, que amam e antecipam durante muito tempo esta cerimónia, o que James Franco fez no Kodak Theatre ontem à noite foi um insulto. Uma pobreza, e espero sinceramente que nunca mais o convidem. Depois há Anne Hathaway, ela que cedo entendeu que o seu colega estava basicamente alheado de tudo aquilo, e que tentou de alguma maneira compensar. Cantou, dançou. Foi graciosa, atenta e respeitadora. Mas foi bubbly demais. Teenager demais. E falhou, também.
Se bem que, para ela, o meu coração de queen bitch consegue ter alguma compaixão. Senão vejamos: o que é suposto fazermos quando alguém com estamos a trabalhar, em um momento tão importante para a indústria como aquele e onde todos estão presentes. O que é suposto fazermos quando essa pessoa com quem partilhamos funções está o tempo todo com cara de: I couldn't care less, bitches! Pois. A moça tentou. A verdade é que tentou. E pelo menos esteve lá, de corpo e alma.
O melhor da cerimónia? O intro. A partir daí foi queda livre, sempre a descer.
Valha-nos a presença de Kirk Douglas e Billy Cristal. A vitória de King's Speech (yaaay), de Christian Bale, Melissa Leo e claro, Colin Firth. Que de resto devia ganhar todos os anos, apenas e só pelos discursos maravilhosos que faz. E também a vitória de Inception em todas as categorias técnicas, finalmente a Academia a reconhecer o trabalho de Nolan.
E por este ano é tudo. Acrescentar ainda que nem os vestidos me entusiasmaram por aí além. Tudo muito meeeh. Fraquinho, fraquinho.
Deixo aqui a montagem de abertura, essa sim, vale pena perder um tempinho a ver.
That's a rap!
with love,
Littlemisstaken.
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