Eu sou católica. Sou baptizada, mas não sou practicante.
Quando me casei não escolhi fazer a cerimónia religiosa, e as poucas vezes que entro em Igrejas é para assistir a casamentos, baptizados e afins. Muito dificilmente o faria espontaneamente.
Ás vezes tenho uma certa inveja de quem tem e vive com fé. Acredito que a fé move montanhas, que é apaziguadora, e que pode trazer um imenso conforto.
Eu, há muito que perdi a minha.
E por muito que goste de ir a Fátima, por exemplo (onde já fui várias vezes, e onde sempre me senti em paz), e por mais que me comova a ideia de existirem, ou terem existido, pessoas santas. Mártires que dão, que só dão e que isso por si só lhes basta. Por mais que tudo isto seja muito poético e bonito, eu não consigo acreditar. E ás vezes acho que gostava de ser diferente.
O que nos leva então à questão que me coloco: se não acredito em nada disto, então porquê festejar o Natal (que adoro) e a Páscoa, por exemplo? O que diz de mim, o facto de o fazer?
(e, na verdade, da grande maioria das pessoas que conheço e que me rodeiam.)
E é aqui que páro. Porque a resposta está aqui, na ponta dos meus dedos.
Beijinho,
Littlemisstaken.
1 comentário:
Eu não sou católica. E também festejo o Natal. À partida é algo incoerente, afinal o Natal é uma festa religiosa. Mas acho que é uma festa que está de tal forma incrustada na nossa sociedade, que acaba por ser normal mesmo quem não tem religião a festejar. Tornando-a numa festa de família, sem qualquer significado religioso. Nem sequer temos presépio cá em casa. Tudo se resume à nossa família...
kiss
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