Para mim, este ano, é basicamente isto: King's Speech, King's Speech, King's Speech.
Com algumas excepções lá pelo meio, claro, como por exemplo: Annette Benning. Também as categorias técnicas, que podem muito bem ir todas para Christopher Nolan e o seu Inception. E Costume Design para True Grit, que os Coen bem merecem.
Já para Adapted Screenplay vai ganhar Social Network, naturalmente, portanto espero que a Academia seja generosa e dê o Oscar a Lisa Cholodenko, por The Kids Are Alright, que é, sem dúvida, um dos filmes do ano. Quanto ao filme estrangeiro, se por um lado acho que o Iñarritu fez um belo trabalho em Biutiful, que fez, é precisamente aqui que o meu coração balança, porque achei o filme Dinamarquês igualmente bom.
E já agora, um pequeno aparte: não concordo com a opção de deixar Ryan Gosling de fora em deterimento de Javier Bardem. Quem viu Blue Valentine sabe do que falo. Mas pronto, a Academia é feita de lobbys e de pressões, e Gosling - apesar de já ter Harvey Weinstein do seu lado - ainda não faz parte da máquina. Um dia, talvez.
Dizer ainda que tanto o Bale como a Melissa Leo, merecem ganhar, mas ainda assim torço por Geoffrey Rush e Helena Bonham Carter, que são maravilhosos. Original Score para Hans Zimmer ou Alexandre Desplat, por favor.
Ah, e claro, destacar também que no caso de Melhor Actriz a Academia não podia ter sido mais justa - deixou Hillary Swank (por Conviction, num papel bem ao estilo de Sandra Bullock, no ano passado, e de Julia Roberts em 2000, por exemplo) e Halle Berry (por Frankie and Alice) de fora, e não esqueceu Jennifer Lawrence em Winter's Bone. Merecido.
E pronto, que comece o countdown. Mal posso esperar.
Four weeks to go!
Love,
Littlemisstaken.
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