Será que é desta que o País vai sair do orgasmo cerebral colectivo e entender que o Sócrates e o Passos Coelho são iguais?
E que não, o Pedro Passos Coelho não é nenhum messias que veio para nos salvar. O homem tem uma missão, ficou muito claro desde o primeiro dia. Mas como é giro, tem um belo discurso, a lição muito bem estudada [preparou-se bem, rodeou-se de uma bela equipa, a verdade é essa], e se veste impecávelmente bem [dizem-me], as pessoas acreditaram que era desta, que finalmente não temos apenas mais um político, mas sim alguém com vontade de verdadeiramente tirar o País deste lodo.
A agenda é política, o discurso é de campanha e a vontade é desmedida. No fundo, nada muda.
Já não há esquerda nem direita há algum tempo cá pelo burgo. Foram-se. Ficaram a ambição e a fome de poder.
O resto são confettis lançados [descaradamente] na cara das pessoas.
Um malabarismo diário que nos vai mantendo assim, meio inebriados, e quase sem reacção. E o povo gosta.
Atirem, atirem que a gente limpa. Oh Sr Dr/Eng/Arq. estamos cá é mesmo para isso.
Suje, suje tudo, leve tudo que cá estamos para limpar a merda que vai deixando pelo caminho.
E olhe, engane-me que eu até gosto. Desculpe, sim? desculpe.
Love,
Littlemisstaken.
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